terça-feira, 30 de maio de 2017

Dia 96 - Últimos ajustes

Hoje é o grande dia!

Aleluia!

Mas, ainda muitas coisas a acertar. Começamos na pestana, lixando o enxerto de osso que fizemos na semana passada.

Praticamente no mesmo nível.

Depois da Dremel por cima e do taco pequeno com lixa pelo lado da escala, reposicionamos o par de lá.

Em ajuste.

Já podemos tensionar as cordas de leve para conferir a angulação do braço. Buscando a melhor performance do instrumento, fizemos um calço com folha de madeira no tróculo por recomendação do professor. Demorou algumas tentativas até acharmos o ponto.

Ainda foi um maior.

Corpo e braço juntos novamente, podemos afiná-las pra valer...

Que trabalheira.

... e fazer os ajustes finais no nut. Deixando os slots mais baixos, no limite da altura do traste primeiro, o conforto é garantido ao tocar nas casas iniciais.

Limando.

Depois disso, fica fácil. Restam as cavidades dos parafusos da capa do tensor...

Será que tem algo escrito nela?!

... e do outro pino de correia.

Superior.

Acabou!!!

Minha linda guitarra 12 cordas!

Que seja voz do melhor que há dentro de mim.

Fim.


terça-feira, 23 de maio de 2017

Dia 95 - Slots na pestana e na ponte

Criaremos as outras cavidades. O padrão de instrumentos com cordas oitavadas é ter a mais fina como a primeira de cada par quando vista por cima, mas, como no projeto original, teremos o contrário.


Quase branco.

Depois de colocar uma dessas na outra extremidade do nut, delimitamos a área interna para começar a trabalhar na ponte.


Limas de espessuras variadas.

Inciamos pelas mais grossas, no olhar.


Ranhurando.

Do outro lado, nos baseamos em um gabarito. Marcamos as posições...


Régua de aço.

e serramos em cima.


Em ação.

A metade está pronta.


Ficaria assim se fosse uma guitarra comum.

O desafio agora é definir o espaçamento entre as cordas de cada par. Devido às particularidades desta construção, adaptaremos caso a caso, pois nem a própria Rickenbacker apresenta consistência nesse sentido. Para ter alguma referência, usamos pequenos pedaços de pickguard no meio das duplas.


Algo por aí.

Todas equiparadas, podemos completar o que falta na ponte.


Mexe lá, mexe aqui.

Concluindo a pestana, observamos que o 5º par ficou muito próximo ao seguinte, devido aos diâmetros mais grossos.


Close to the edge.

Faremos um enxerto de osso para reposicionar.


Colagem secando.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Dia 94 - Cavalete e ajustes com a primeira corda instalada

A guitarra começará a ficar mais 'doce' com a instalação deste tailpiece.

Uma pequena harpa.

Antes disso, faremos um pequeno enxerto no lugar do pino por onde ficava pendurada quando desmontada.

Aparecendo por baixo, muito pouco.

Cola, palito e, para igualar a cor, ... esmalte!

O blog foi longe demais, convenhamos.

Um pingo basta.

Perfeito.

Agora, determinaremos a posição do cavalete. Com um barbante, observamos a posição dos saddles nas extremidades da ponte. Devem fazer a melhor reta possível em relação às saídas das cordas.

Exemplo.

Na posição certa, marcamos a cavidade do parafuso central, que também segura o pino de correia. Furamos com a Dremel e colocamos tudo no lugar. Os outros 4 vão direto na madeira.

Fixo.

Finalmente, "Pra que tanta corda?" fará jus ao nome.

Thomastik-Infeld flatwound .010-.044, made in Austria.

Inicialmente, como se fosse uma guitarra comum, tensionamos as 6 primeiras cordas para fazermos os slots na pestana e na ponte. Começamos pela mais grossa, riscando o nut...

Bem no limite da escala.

... e cavando com a lima certa.

Uma de cada vez.

Pronto de um lado.

Aço no osso.

O mesmo trabalho é repetido na ponte.

Outro tipo.

Temos a primeira corda assentada no instrumento.

Cara já tem; só resta falar como uma guitarra.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Dia 93 - Parte elétrica

Resolvemos a aparência frontal do escudo colando um pedaço de cartolina branca por trás. Nela, recolamos a fita de cobre. Já podemos fixar as peças.


Muito melhor.

Para evitar que os jacks encostem na blindagem e gerem curto-circuito, retiramos um pouco do cobre naquela região da cavidade.


Não prejudica a gaiola.

Também interligaremos a ponte ao aterramento pelo canal feito no dia 87. Uma das pontas do fio encostará na base, que será parafusada por cima, e a outra será estanhada junto à blindagem.


Prestes a ser escondido.

Os controles já vieram montados como numa Rickenbacker tradicional; em sentido horário: tone/braço, volume/braço, volume/ponte e tone/ponte. Ao meu ver, não é uma disposição muito usual. Faremos no estilo Gibson: volume/braço, volume/ponte, tone/ponte e tone/braço. O mixer não foi alterado. Concluímos soldando os captadores na chave e as conexões dos jacks nos potenciômetros.


Reposicionado com 1/4 de volta em sentido anti-horário.

A plaqueta dos jacks deve seguir o contorno do corpo. O acerto é com um alicate envolvido num pano.


Sem machucar.

Fechou!


Stereo/mono.

Knobs nos devidos lugares, terminamos a parte elétrica.


Rick-a-like.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Dia 92 - Posicionamento dos controles e blindagem

Disporemos potenciômetros e switch no escudo.


Teste.

O espaçamento entre os botões do meio são definidos: 4 cm na horizontal, 5 cm na vertical. A partir dessas medidas, centralizamos o 5º controle à esquerda e, do outro lado, a chave de seleção de captadores. Colamos fita crepe, circulamos os respectivos knobs e apontamos o centro com lapiseira e marcador.


Mais visível que riscando no acrílico.

Medimos a rosca dos potenciômetros com paquímetro e achamos uma broca do mesmo tamanho, assim como na chave. Temos as ferramentas necessárias para ir à furadeira de bancada.


Man at work.

Pequenos ajustes ainda são feitos com o alargador cônico.


Rodando o 't'.

Verificamos com as peças; todas passam.


Furos prontos.

Podemos iniciar a parte elétrica. Começando pela blindagem (gaiola de Faraday), que revestirá de cobre a cavidade dos controles para minimizar a incidência de ruídos no som.


Fita autoadesiva.

Super fácil de fazer.


Ovo de Páscoa/marmita.

No escudo, também, ...


Difícil de se livrar dos amassados.

... mas temos um problema.


Visual afetado do outro lado.