terça-feira, 29 de setembro de 2015

Dia 22 - Preparação para o friso

Neste projeto, assim como nos originais, a escala e o corpo terão frisos. Para preparar a peça em que estamos trabalhando, o primeiro passo é cortar a sobra deixada no dia 8...

Cortando.

e tupiar.

Tupiado.

Para fazer a instalação, é necessário retirar um pedaço da madeira da escala exatamente da espessura do friso (1,5mm), porém este processo deveria ter sido feito antes do shape do braço, para que a tupia pudesse ser apoiada em uma base reta. Por conta desta falha de orientação, este processo delicado deverá ser realizado durante a semana pelo professor.

Para não perdermos mais tempo, procuramos trabalhar na madeira do corpo, que foi colada no dia 7. Porém, não encontramos as peças coladas. Provavelmente, como não as utilizei desde então, algum outro aluno pegou. Então, basicamente, repetiremos os mesmos processos...


Duas peças de marupá.

desempenando, ...

Cada uma das peças.

cortando os lugares onde deverão ser apoiados os grampos, ...

Seguindo a pequena linha traçada.

colando, ...

Com Titebond.

e prensando.

Com os grampos.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Dia 21 - Acabamento dos canais

Já que eles deram um belo trabalho para serem feitos, os canais merecem um bom acabamento. Começamos com uma pequena lima redonda nos cantos.

Com atenção para não desfigurar o desenho.

No meio, uma lima retangular.


Olho no lance!

Como o desgaste destas ferramentas é sutil, não foi possível tirar algumas imperfeições nos cantos. Para ficar melhor, o professor decidiu usar a tupia mais uma vez.


De bate e pronto.

A última etapa é na lixa apoiada no ferro. Assim, sucessivamente, vai evoluindo.


Lixa nº 80.

Pronto!


As marcas de enxerto serão cobertas com a pintura.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Dia 20 - Canal aberto

Passando as medidas para o outro lado, temos os pontos onde os novos furos serão feitos.

Pronto para a operação.

Assim como no dia 18, vamos para a furadeira de bancada e abrimos o buraco aos poucos com as brocas de 6, 6,5 e 7mm. No design desta região, as tarraxas necessitam de suas buchas. Então, ainda utilizamos 8mm para finalizar.

Professor no comando.

Feitos os furos, é hora de criar o canal por onde acessaremos os postes das tarraxas laterais. Calculamos a medida se baseando pelos topos, onde as cordas serão inseridas.


Quebrando a cabeça.

O cuidado é fazê-lo acompanhando as curvas do headstock, já que cada tarraxa tem sua própria posição.

Linhas traçadas prevendo possíveis extensões a serem feitas.

Braço apoiado na bancada: tupia nele!


Extrema concentração.

Pronto! Operação realizada com sucesso.


Com muito pó de madeira.

Uma passada na furadeira de bancada ainda ajuda na uniformidade do canal.


Agora já foi mais tranquilo.

  Restam as etapas de acabamento, mas já podemos ter uma noção de como ficará.


Certinho, bem em cima!

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Dia 19 - Mapeando as novas furações

Agora já temos as madeiras enxertadas para fazer novos furos...

De costas.

... mas, para fazê-los, precisamos pensar em um novo alinhamento mais próximo das laterais e que permita o funcionamento pleno das tarraxas sem que esbarrem umas nas outras. Calculamos, inicialmente, a distância entre o centro da haste e o centro do poste.

Difícil de tirar esta medida precisa.

Com esta informação, verificamos a distância exata entre as tarraxas laterais e dividimos por 2. Exatamente ali deve estar o centro da haste e, 7mm ao lado, o centro do poste. Já que ainda não estão parafusadas, colamos fita crepe para ajudar nas medições.

Traços mais longos: poste. Mais curtos: haste.

Verificamos o quão próximo da lateral deve ficar cada poste e marcamos com uma ponteira de metal. O cuidado é para que consigamos abrir o canal na distância correta para que os topos o alcancem sem prejudicar estes novos furos.

Ainda faltando o outro lado.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Dia 18 - Furos das tarraxas

Passando a marcação para as laterais, podemos fazer os 6 novos furos.

Pronto para começar.

Usamos uma ponteira de metal para marcar cada intersecção e partimos para a furadeira de bancada.

Ou melhor, por se tratar de uma operação muito delicada, o professor Marcio.

Começamos com uma broca de 6mm.

Gostei dessa foto!

Ainda alargamos com uma de 6,5mm e, por fim, utilizamos 7mm apenas no início de cada buraco para melhor acomodar a caixa das tarraxas.

Um dos lados pronto.

Mesmo com todo cuidado, apoiando o headstock em duas madeiras presas num grampo para evitar trepidações enquanto furamos, estamos sujeitos a acidentes na madeira.

Facilmente resolvível sem maiores problemas, ainda bem!

É possível notar nas fotos acima que os primeiros furos, feitos no dia 5, estão maiores que os de hoje. Aqueles foram feitos utilizando a medida padrão de tarraxas, que é 10mm. Com o modelo delas em mãos, descobrimos mais uma coisa em que esse projeto não é padrão! Então, precisaremos tampar os buracos com madeira da mesma espécie do braço e refazer os furos menores e mais próximos das laterais. Isso também auxiliará no melhor posicionamento dos canais onde acessaremos as extremidades das tarraxas dos furos feitos hoje.

Pequenos bloquinhos de marfim.

Utilizamos a lixadeira para arredondar até o tamanho desejado.

Eu e o monitor Edu dividimos esta tarefa para ganhar tempo.

Lixando até que cada cilindro encaixe relativamente justo, passamos Super Bonder nele e nas laterais do buraco para colocar o enxerto.


É colocar e refurar!