terça-feira, 25 de agosto de 2015

Dia 17 - Os outros 6 furos

O acabamento no braço já está em fase avançada, então, podemos parar um pouco para pensar como faremos os furos das 6 tarraxas faltantes. Por isso, precisamos de peças de 2 jogos para fazer as medições. O modelo foi escolhido por mim, buscando visual clássico aliado à funcionalidade moderna.

Gotoh SD510, made in Japan.

Assim como nos instrumentos de 12 cordas Rickenbacker, estas outras tarraxas ficarão posicionadas na lateral. É uma boa sacada para evitar que o headstock fique muito grande, como normalmente observamos em guitarras de outras marcas. Porém, é preciso muito cuidado nas medições para garantir que tudo certo. O primeiro passo é traçar uma linha de centro nas laterais.

Achei dois pontos centrais e tracei uma linha.

Também marcamos a posição do centro do poste de onde cada tarraxa deve ficar, cujo topo deve ser acessado por dois canais a serem feitos.

A distância entre as tarraxas deve ser simétrica.

Com isso, podemos ter uma ideia de como furar na próxima semana.

Classudas!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Dia 16 - Lixando

Os poucos minutos em que utilizei a lâmina de estilete no final da última aula já foram suficientes. Então, partimos para o acabamento com a lixa nº 80. Trabalhamos com ela apoiada num taco pequeno para retirar esbranquiçados na madeira, como vemos nas fotos abaixo.

Antes.

Depois.

Assim como para retirar marcas das ferramentas anteriores, também usando a lixa apoiada nos próprios dedos em detalhes como este.

Marcas a sumir.

Nas curvas do headstock, vale também usar ferramentas alternativas.

Quem disse que caneta era só pra escrever?

Nas regiões do tróculo e da mão, apenas uma pequena lixada apoiada no taco para retirar as linhas feitas à lapis.

Extremidades.

Depois desta sessão, a pegada do braço já se apresenta muito mais confortável.

E ainda vai ficar melhor!

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Dia 15 - Da grosa à lâmina de estilete

Completando o outro lado, iniciamos com a grosa.

Marcas da grosa.

 Depois, passamos para a lima.

Retirando as marcas da primeira ferramenta.

Feito isso, trabalhamos com uma lima mais fina nas extremidades para fazer o maior acabamento possível antes da lixa, cujo desgaste é mais demorado.

Região do tróculo.

Junção de braço e mão.

Agora, é hora de uma bela geral com a mesma lima.

Detalhe de como está ficando.

E pronto!

Bem liso!

Partindo para uma nova etapa de acabamento, vamos à lâmina de estilete.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Dia 14 - Geral no braço

Terminando o trabalho da semana passada, ainda precisamos passar um pouco a lima redonda na curva entre a mão e o braço.

Com o instrumento apoiado de lado.

Para evitar algum desnível indesejado, partimos para a lixa apoiada num toco redondo.

Lixa nº 80. Bem áspera.

Além de trabalhar apenas com a lixa bem na junção.

Com direito a unha de violeiro.


Depois de muito trabalho cauteloso, ficou assim:


Sensação de curvatura melhor do que aparenta.


Feito isso, agora é hora de verificar a espessura do braço em 4 pontos com o intuito de verificar a transição entre eles. Alguns pontos ficarão mesmo mais altos do que outros. O que define é o conforto.

Medições.

Inclusive no tróculo, onde o braço será parafusado junto ao corpo.

A outra extremidade.

Depois de grosas e limas retas e arredondadas, um lado já está pronto.

Todo fotogênico!